CONTEÚDOS SOBRE PÓLIPO NASAL

Entenda o tratamento

out 2021

5min

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Depois de reconhecer os sinais e os sintomas da doença, o primeiro passo é agendar uma consulta com um médico otorrinolaringologista ou alergista, e imunologista para que seja avaliada a existência de inflamação local associada ao surgimento de pólipos e, então, entender o melhor caminho em busca de uma melhor qualidade de vida.

Os tratamentos para a Rinossinusite Crônica com Pólipos Nasais (RSCcPN) são variados e dependem principalmente da gravidade da doença. Em grande parte dos casos, o tratamento é clínico, com uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos. Lavagens nasais com alto volume de solução salina, corticoides em formato de spray com aplicação diretamente na região afetada, corticoides orais e antibióticos, no caso de infecções secundárias, são os mais comuns. As lavagens, em especial, ajudam muito na remoção de secreções e crostas, aliviando sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.1

O médico responsável pode prescrever o uso de corticoides nasais ou orais, embora doses altas ou uso prolongado estejam associados a efeitos colaterais. Dados científicos indicam que os corticoides podem atenuar os sintomas nasais, reduzir o tamanho dos pólipos nasais e melhorar a qualidade de vida. De maneira geral, tais dados são obtidos de estudos limitados e que avaliam o benefício de terapia apenas em curto prazo, mesmo se tratando de uma doença crônica. Além disso, os benefícios do uso de corticoides tópicos parecem não se manter por mais de 3 meses após a sua interrupção.1

Como tratamento complementar, é possível fazer um procedimento cirúrgico para a retirada dos pólipos nasais e abertura dos óstios nasossinusais. Após a cirurgia, o paciente deve retornar ao consultório no pós-operatório para que o otorrinolaringologista faça a limpeza da cavidade nasal.1 Além disso, é preciso seguir as orientações específicas repassadas pelo profissional para garantir o sucesso do processo1, mas é importante salientar que, em estudos científicos, 35% dos pacientes apresentam recorrência dos pólipos em 6 meses.2

Existem terapias avançadas, com eficácia comprovada em estudos clínicos, que atuam como agentes imunorreguladores, ao inibir especificamente componentes inflamatórios implicando na imunopatogênese da doença. Em análise feita com estes medicamentos, observou-se diminuição do uso de corticoides orais em 74% e da necessidade de realização de cirurgias em 83% dos casos.3 Também foram observados, em porcentagens significativas dos pacientes avaliados, melhora de congestão e na obstrução nasais, redução do tamanho dos pólipos e tratamento de comorbidades que podem estar associadas à RSCcPN (asma e dermatite atópica).

O primeiro passo é agendar uma consulta com um médico otorrinolaringologista para receber o diagnóstico apropriado, ser avaliado quanto à gravidade da doença e entender o melhor caminho para o tratamento.

MAT-BR-2101252-Setembro/2023


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